Vivemos diariamente sujeitados a constantes limitações e ao controle excessivo. A sociedade nos impõe obrigatoriedades que nos colocam em uma catraca invisível, nos selecionando, nos impondo regras, tentando comandar nossas vidas. Somos conduzidos a submissões que contradizem a nossa vontade e nossos ideais, o sistema social sempre selecionando pessoas com característica e status condizente aos padrões socioeconômico aceitáveis só aumenta a veracidade da realidade uma sociedade reguladora e limitativa.
Ideais e objetivos colocados a disposição de provas seletivas, sonhos construídos com papel cifrado, esse tipo de controle causa um sentimento de sujeição e um enorme querer de “descatracalizar” nossas vidas, devemos deixar essa dependência oculta, que insiste em nos oprimir ofuscando nossa liberdade e nossos desejos. Senhas, portas eletrônicas, ter carro do ano, a moda ditada pela TV são formas disfarçadas de esconder a contínua distância entre as pessoas e enfraquecer o sentimento humanístico tão necessário entre os povos.
Os mecanismos de controle imposto pela sociedade contemporânea induzem as pessoas à individualidade, seguindo no caminho oposto do ditado: A união faz a força. Individualidades só aumentam a intensidade das seleções de exclusões atualmente no nosso dia-a-dia.
Conscientizemos que não devemos nos conformar com a “catracalização” da vida, precisamos construir pontes ao contrário de muros ter mais idéias coletivistas atuando na harmonia e assim talvez teremos uma sociedade mais igualitária, com menos controle excessivo e mais liberdade.
